Reforma da Previdência endurece regime de servidores. Veja a íntegra

Na prática, texto dificulta acesso e reduz valor dos benefícios do funcionalismo. Proposta para os militares virá depois

Apoie Siga-nos no

Depois de entregar a Rodrigo Maia o texto da Reforma da Previdência, o governo está apresentando os pontos da mudança. A reforma endurece o regime dos servidores e não inclui os militares.

O projeto mantém a mudança na idade mínima: de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens, e estabelece três regras de transição. Antes vinculadas ao salário total, as alíquotas de contribuição passam a aumentar conforme a faixa salarial, podendo chegar a 14%. A lógica é semelhante à do Imposto de Renda.

Outro ponto de destaque é a mudança no regime próprio dos servidores públicos. Na prática, o texto dificulta o acesso e reduz o valor dos benefícios. No caso dos servidores, a alíquota de contribuição pode chegar a 22%. A idade mínima de aposentadoria dos professores será de 60 anos (antes não havia idade mínima), e com no mínimo 30 anos de contribuição.

A apresentação também detalha a proposta do governo para regimes de capitalização.

Confira os principais pontos da reforma aqui.

A reforma está sendo apresentada em entrevista coletiva pelos secretários Bruno Bianco (Secretaria Especial de Previdência e Trabalho), Leonardo Rolim (Previdência) e Narlon Gutierre (adjunto de Previdência), vinculados ao Ministério da Economia.


Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.