Justiça

Condenado no 8 de Janeiro apela a Fux para se livrar da pena, mas Toffoli barra

O pedido de revisão criminal fracassou mais uma vez

Condenado no 8 de Janeiro apela a Fux para se livrar da pena, mas Toffoli barra
Condenado no 8 de Janeiro apela a Fux para se livrar da pena, mas Toffoli barra
O ministro do STF Luiz Fux em 21 de outubro de 2025. Foto: Gustavo Moreno/STF
Apoie Siga-nos no

O ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli rejeitou na quarta-feira 5 um recurso e barrou, mais uma vez, o pedido de revisão criminal de Antônio Teodoro de Moraes, condenado a 12 anos e um mês de prisão por participação nos atos golpistas de 8 de Janeiro de 2023.

Conforme o Código Penal, é possível admitir a revisão criminal em caso de erro do Judiciário: quando a condenação for contrária à lei ou à evidência dos autos e quando, após a sentença, surgirem novas provas de inocência ou de circunstâncias que autorizem a diminuição da pena.

Toffoli negou a primeira solicitação em 30 de outubro, mas a defesa de Antônio de Moraes apelou, sob o argumento de que havia contradição na decisão.

No recurso, o condenado mencionou o voto do ministro Luiz Fux no processo contra o núcleo crucial da trama golpista — no qual acolheu, por exemplo, a alegação de incompetência do STF no processo.

Dias Toffoli ressaltou, porém, não ser possível transpor automaticamente atos proferidos em outros processos para o caso de Antônio de Moraes e enfatizou que o voto de Fux foi vencido no julgamento.

“Ausentes as alegadas omissão e contradição interna na decisão embargada, tem-se que os embargos declaratórios são usados por Antônio Teodoro de Moraes com o objetivo de provocar o rejulgamento do feito, fim para o qual não se presta o instrumento.”

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo