Como eleitores de direita e de esquerda avaliam Câmara, Senado e STF, segundo nova pesquisa

Uma pesquisa Ipespe divulgada nesta quinta-feira 25 captou a avaliação do eleitorado sobre a Câmara dos Deputados, o Senado e o Supremo Tribunal Federal.

O instituto dividiu as respostas de acordo com a posição ideológica dos entrevistados. Os resultados indicam que a Câmara encontra maior apoio entre eleitores de direita (que correspondem a 33% da amostra), enquanto o suporte ao Senado e principalmente ao STF vem majoritariamente da esquerda (28% da amostra).

Ainda assim, Câmara e Senado têm baixos níveis de aprovação popular: 18% para os deputados, 26% para os senadores. No caso do STF, há uma divisão mais equilibrada: 46% de aprovação e 44% de desaprovação.

Confira os números do recorte por inclinação ideológica:

Câmara dos Deputados:

• Números gerais: 18% aprovam, 70% desaprovam e 12% não sabem ou não responderam
• Esquerda: 12% aprovam, 83% desaprovam e 5% não sabem ou não responderam
• Direita: 28% aprovam, 58% desaprovam e 14% não sabem ou não responderam

Senado:

• Números gerais: 26% aprovam, 59% desaprovam e 15% não sabem ou não responderam
• Esquerda: 33% aprovam, 49% desaprovam e 18% não sabem ou não responderam
• Direita: 22% aprovam, 68% desaprovam e 11% não sabem ou não responderam

STF:

• Números gerais: 46% aprovam, 44% desaprovam e 10% não sabem ou não responderam
• Esquerda: 93% aprovam, 4% desaprovam e 2% não sabem ou não responderam
• Direita: 7% aprovam, 86% desaprovam e 7% não sabem ou não responderam

O Ipespe também fez esse recorte na avaliação popular sobre o governo Lula (PT). No geral, há 50% de aprovação e 48% de desaprovação.

Sem surpresas, 95% dos que se identificaram como de esquerda aprovam o governo, ante 4% que o desaprovam e 1% que não soube ou não respondeu. Com eleitores de direita, os índices são, respectivamente, de 10%, 88% e 2%.

O instituto entrevistou 2.500 pessoas em modelo híbrido (telefônico e online), entre a sexta-feira 19 e a segunda 22. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%.

Leia a íntegra da pesquisa: