Política

CCJ do Senado aprova a volta do DPVAT

A cobrança do seguro obrigatório havia sido extinta na gestão Bolsonaro

CCJ do Senado aprova a volta do DPVAT
CCJ do Senado aprova a volta do DPVAT
Fim do DPVAT vai suspender apoio às vítimas de acidentes de trânsito e comprometer o SUS. Créditos: EBC
Apoie Siga-nos no

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou, nesta terça-feira 7, o projeto que retoma a cobrança do seguro obrigatório de veículos terrestres, conhecido anteriormente como DPVAT. 

A proposta segue agora para o plenário da Casa, que pretende votar o projeto ainda nesta terça-feira. 

O texto ainda permite que o governo federal antecipe a ampliação de 15 bilhões extras no orçamento, que deverão advir do novo seguro. 

O Planalto prevê utilizar o valor para compensar parcialmente o corte das emendas de comissão, vetadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em janeiro. 

Caso aprovado, o novo seguro passará a chamar Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidente de Trânsito, ou SPVAT. 

A contratação passará a ser obrigatória e anual para todos os proprietários de veículos terrestres automotores. Os valores serão definidos posteriormente pelo Conselho Nacional de Seguros Privados, o CNSP. 

A estimativa, conforme um estudo do Ministério da Fazenda, é de que a tarifa deva variar entre 50 e 60 reais. 

A cobrança deverá voltar a ocorrer em 2025 e será unificada ao licenciamento anual. 

Os recursos decorrentes do seguro poderão ser repassados a estados e municípios com transporte público coletivo, ou ainda no valor percentual do montante arrecadado. 

A cobrança do seguro foi extinta durante o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Caso aprovado, o novo seguro pagará indenizações a vítima de acidentes de carros ou reembolsar despesas médicas e funerárias. 

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo