Justiça

Caso Marielle: Moraes libera oitiva de Élcio de Queiroz no processo de Chiquinho Brazão na Câmara

Deputado enfrenta um processo no Conselho de Ética após ser acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco

Caso Marielle: Moraes libera oitiva de Élcio de Queiroz no processo de Chiquinho Brazão na Câmara
Caso Marielle: Moraes libera oitiva de Élcio de Queiroz no processo de Chiquinho Brazão na Câmara
Foto: Reprodução/Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, liberou que o ex-policial militar Élcio de Queiroz seja ouvido no Conselho de Ética da Câmara, no processo de cassação do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ).

Ronald Paulo de Alves Pereira, o Major Ronald, também teve a oitiva liberada pelo ministro. Chiquinho, Élcio e Ronald estão presos por suposto envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco.

“Autorizo que os denunciados Élcio Vieira de Queiroz e Ronald Paulo Alves Pereira, na qualidade de testemunhas, participem da reunião de oitiva a ser designada oportunamente pelo Conselho de Ética e decoro parlamentar da câmara dos deputados, via videoconferência”, escreveu Moraes em seu despacho.

O plano de trabalho elaborado pela relatora, a deputada Jack Rocha (PT-ES), pode durar até 40 dias. Ela ainda pretende ouvir os responsáveis pela investigação na Polícia Federal e o atual Procuradoria-Geral da República, Paulo Gonet.

Nenhuma das testemunhas é obrigada a prestar depoimento ao colegiado.

Queiroz, que é é ex-sargento da Polícia Militar, teria sido o motorista do veículo usado no atentado. Após 4 anos preso, ele firmou um acordo de delação premiada para reduzir a sua pena.

No relato, ele admitiu que dirigiu o veículo no dia do crime e apontou também a participação do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, no planejamento do assassinato.

Ronald é apontado pelos investigadores como o responsável por monitorar as informações sobre a rotina da parlamentar e teria ajudado a definir data e local do atentado contra Marielle.

Nesta quarta-feira, o STF deve decidir se Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Chiquinho Brazão, e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa se tornarão réus por homicídio e organização criminosa.

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