Cardozo rebate acusação de que governo ofertou cargos em troca de apoio

Oposição apresentou denúncia sobre oferecimento de cargos a parlamentares e pediu medida cautelar de busca e apreensão de provas no hotel onde Lula está

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O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, rebateu as acusações da oposição de que o governo ofereceu cargos e vantagens indevidas a deputados em troca de votos contra a abertura de processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff.

Em nota divulgada na madrugada deste domingo 17, o ministro enfatizou que “o governo tem toda legitimidade e amparo legal” para nomear cargos na administração federal e recompor a sua base no Parlamento. Cardozo adiantou que denunciará os autores da queixa-crime por “denunciação caluniosa”, “quando restar comprovado que nada disso é corrupção”.

São ao menos quatro pedidos de investigação. Um deles, apresentado como queixa-crime por líderes da oposição na Câmara, trata da suposta oferta de cargos e nomeações publicadas no Diário Oficial da União em troca de votos nos últimos dias.

Outras denúncias dizem respeito a doação de terras da União ao estado do Amapá; obstrução de rodovias federais pelo MST, que teria sido estimulada pelo Planalto; além de uma representação junto à Procuradoria da República no Distrito Federal, solicitando a abertura de inquérito policial e a decretação de medida cautelar de busca e apreensão de provas no hotel onde Lula está hospedado.

A oposição acusa o ex-presidente de oferecer cargos e vantagens indevidas a deputados em troca de votos contra a abertura do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff.

“Fizemos uma representação junto ao Ministério Público Federal do Distrito Federal por inúmeras denúncias, muitas delas publicadas pela imprensa nacional, de atitudes não republicanas promovidas e capitaneadas pelo ex-presidente Lula, que está instalado num hotel em Brasília. Por conta disso, além da instalação do inquérito, pedimos também a busca e apreensão para a coleta de provas”, diz o líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy.


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