Política

Câmara aprova urgência para projeto que proíbe cobrança de bagagem de mão em voos

O texto poderá ser votado diretamente no plenário, sem passar por comissões

Câmara aprova urgência para projeto que proíbe cobrança de bagagem de mão em voos
Câmara aprova urgência para projeto que proíbe cobrança de bagagem de mão em voos
O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB). Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
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A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira 21 a urgência para o Projeto do deputado Da Vitoria (PP-ES) que proíbe a cobrança de bagagem de mão em voos comerciais. Com isso, o texto poderá ser votado diretamente no plenário, sem passar antes pelas comissões da Câmara.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que é preciso evitar o “abuso” das companhias áreas por cobrar pela bagagem de mão. “Querer cobrar também pela bagagem de mão é algo que esta Casa não irá concordar, e esse projeto garante que cada passageiro tem o direito de levar sua bagagem de mão”, disse.

Motta lembrou que há veto pendente de votação no Congresso desde 2022 sobre cobrança de bagagens. Naquele ano, os parlamentares aprovaram emenda à Medida Provisória 1089/21 proibindo as companhias aéreas de cobrar qualquer tipo de taxa por bagagem de até 23 kg em voos nacionais e até 30 kg em voos internacionais. Esse dispositivo acabou vetado pelo então presidente Bolsonaro.

Desde 2017, as companhias aéreas são autorizadas a cobrar pelas malas despachadas. Na época, as empresas alegavam que a cobrança permitiria baratear as passagens, o que não ocorreu. “O que vimos acontecer foi o contrário, as passagens estão cada dia mais caras, e o passageiro paga também para despachar”, declarou Motta.

A Câmara também aprovou urgência para outras duas propostas:

  • PL 61/19, do deputado Fred Costa (PRD-MG), que proíbe condomínios residenciais de criar regras restritivas à permanência de animais de estimação em suas unidades autônomas (casas e apartamentos) e em áreas comuns;
  • PLP 124/22, do Senado, que altera as regras de atuação do Fisco (Receita Federal e secretarias da Fazenda de estados e municípios) para prevenir e solucionar conflitos tributários e aduaneiros.

(Com informações da Agência Câmara).

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