Câmara adia reabertura do Conselho de Ética

Expectativa era de que colegiado julgasse caso da deputada Flordelis

Sessão da Câmara debateu nova Lei do Gás. Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados

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Por falta de acordo, a Câmara dos Deputados adiou nesta quarta-feira 9 a votação do Projeto de Resolução 53/20, que autoriza a retomada dos trabalhos do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar e de mais três comissões: a de Constituição e Justiça, a de Finanças e Tributação e a de Fiscalização Financeira e Controle.

 

A falta de entendimento para apreciar a matéria foi anunciada no início da sessão desta quarta-feira pelo 1º vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira (Republicanos-SP).

O projeto de resolução foi apresentado pelo corregedor da Casa, Paulo Bengtson (PTB-PA), para permitir a realização das reuniões do Conselho de Ética por meio de videoconferência.

 


Caso Flordelis

A expectativa era de que, com a reabertura, o colegiado iniciasse a análise do pedido de representação contra a deputada Flordelis (PSD-RJ), acusada de ser mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro.

A deputada foi notificada nesta quarta-feira sobre abertura do processo que pode acabar na cassação do seu mandato.

Após ser notificada, Flordelis tem o prazo de 5 dias úteis para fazer sua defesa por escrito. Após a defesa, a corregedoria emite um parecer, em até 45 dias úteis. Caso o parecer seja pela continuidade do processo, a Mesa Diretora da Câmara enviará a representação ao Conselho de Ética, que analisa o caso.

 

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