Mundo
Brasil quita dívidas com organismos internacionais e garante direito de voto na ONU
Apenas para a contribuição ao orçamento regular das Nações Unidas, o País desembolsou 289 milhões de reais
O Brasil quitou suas dívidas com organismos internacionais. Ao todo, o País pagou no ano passado 4,6 bilhões de reais referentes a compromissos financeiros.
Os pagamentos incluíram contribuições regulares a organismos internacionais, integralização de cotas de bancos multilaterais e recomposições de fundos internacionais.
Apenas para a contribuição ao orçamento regular da ONU, o Brasil desembolsou 289 milhões de reais. Também estava pendente um montante de 1,1 bilhão de reais referente a missões de paz das Nações Unidas.
Com a quitação das dívidas, o Brasil assegurou o direito ao voto na Assembleia-Geral da ONU em 2024.
Além disso, os pagamentos permitiram a recuperação do direito de voto em outros organismos internacionais, como a Organização Internacional para as Migrações, a Organização do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares e a Agência Internacional de Energia Atômica, entre outros.
O País também saldou dívidas na área ambiental, incluindo contribuições para a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, o Protocolo de Quioto, a Convenção sobre Diversidade Biológica, a Convenção de Estocolmo e a Convenção de Minamata.
“O Brasil chegou ao final de 2023 tendo igualmente honrado suas obrigações financeiras com organismos como a Organização dos Estados Americanos (OEA), a Organização Mundial do Comércio (OMC), a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura (UNESCO), a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), entre outros”, anunciou o Ministério das Relações Exteriores.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.