O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) retirou a Advocacia-Geral da União de sua defesa nos 28 casos em que é envolvido na Justiça.
O ex-capitão teria a prerrogativa de continuar sendo defendido pelo advogados do Estado, mas preferiu contratar uma banca de representantes privados.
Entre os casos em que é alvo, cuja maioria tramita no Supremo Tribunal Federal, estão as multas sanitárias por não usar máscara de proteção durante a pandemia, a investigação sobre envolvimento nos atos antidemocráticos e o procedimento que apura a conduta do ex-presidente na condução da pandemia da Covid-19, resultado do relatório final da CPI no Senado.
Bolsonaro também é alvo de investigação que visa determinar se houve interferência na autonomia da Polícia Federal para blindar familiares e aliados, bem como de procedimento que busca apurar se o ex-presidente vazou informações sigilosas de inquérito da PF sobre a invasão hacker no Tribunal Superior Eleitoral.
A banca de representantes do ex-capitão é formada por Marcelo Bessa, advogados PL, Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, ex-ministro do TSE e Victor Granado, advogado de confiança de Flávio Bolsonaro (PL).
Segundo o assessor do ex-capitão e ex-chefe de gabinete do presidente, João Henrique Nascimento de Freitas, a troca não foi motivada por desconfiança de Bolsonaro sob a equipe da AGU, e sim porque os casos demandam “acompanhamento mais próximo. A informação foi obtida pela Folha.
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