Política

Bolsonaro sobre ausência em solenidade sobre Bicentenário: ‘Tinha muita gente para atender no cercadinho’

Na agenda de Bolsonaro, estava previsto que ele chegaria às 10h na cerimônia. Entretanto, ele passou 50 minutos tirando fotos com apoiadores

Bolsonaro sobre ausência em solenidade sobre Bicentenário: ‘Tinha muita gente para atender no cercadinho’
Bolsonaro sobre ausência em solenidade sobre Bicentenário: ‘Tinha muita gente para atender no cercadinho’
Foto: AFP
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira que cancelou a presença na solenidade do Congresso Nacional para celebrar o bicentenário da Independência porque “tinha muita gente para atender” no Palácio da Alvorada, no chamado “cercadinho”, onde costuma receber apoiadores.

— Não fui, tinha muita gente para atender no cercadinho hoje, tinha um grupo enorme de crianças, o home schooling, aquela garotada que estuda em casa com seus pais, e o 7 de setembro foi ontem, não foi hoje. Deixei a agenda política de fora e fui atender… Tinha umas 300 pessoas no cercadinho, foi um recorde hoje — disse o presidente.

Na quarta-feira, Bolsonaro participou de dois atos de cunho eleitoral na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e no Rio de Janeiro, durante as comemorações. Para a sessão solene no Congresso, estavam previstos discursos dos presidentes do Senado e da Câmara, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL), além dos chefes do Judiciário e Executivo, Luiz Fux e Bolsonaro.

Na agenda de Bolsonaro, constava que ele chegaria às 10h na cerimônia. Entretanto, ele passou 50 minutos tirando fotos com apoiadores do lado de fora do Palácio da Alvorada, entre 9h10 e 10h. Depois, voltou para dentro do Alvorada e conversou com as crianças do grupo.

No feriado, Lira, Pacheco e Fux não compareceram ao desfile do 7 de Setembro em Brasília. O presidente do Senado admitiu nesta quinta-feira que faltou por receio de desvirtuamento da comemoração:

— Considero que há dois momentos: desfile cívico em que se celebrou o 7. E depois os desdobramentos políticos. Minha preferência foi não participar porque não sabia se eles iriam se misturar — disse Pacheco, que completou: — Não se pode aproveitar a comemoração cívica para política partidária.

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