Em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro comentou, nesta quinta-feira 10, a decisão da ministra do STF Rosa Weber acerca do comparecimento do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), na CPI da Covid.
Weber decidiu que Lima não precisaria depor aos membros da Comissão ou poderia permanecer em silêncio durante questionamentos que pudessem incriminá-lo em investigações sobre desvio de verba pública no combate à pandemia no estado.
O governador decidiu não ir. Com isso, Bolsonaro aproveitou para criticar novamente a Comissão. “Querem investigar quem mandou o dinheiro, não quem possivelmente, talvez, tenha desviado. E pode ficar calado também”, afirmou.
Alberto Fernández e Chávez
O presidente também comentou sobre uma declaração considerada racista do presidente da Argentina, Alberto Fernandez, que afirmou que brasileiros teriam saído da “selva” enquanto argentinos seriam parentes de europeus que vieram à América de barco.
“Logo depois que o Chávez morreu, assumiu o Maduro, e ele conversava com os passarinhos que estavam encarnados na figura do Chávez. Eu acho que, o Maduro e o Fernandez, para eles não tem vacina”, declarou.
Depois, preocupado com possíveis repercussões da analogia, explicou-se. “Troquei mensagem por zap com o ex-presidente [Maurício] Macri, da Argentina. Não tem problema entre nós e o povo argentino, rivalidade só no futebol”, comentou.
Fernández estaria reproduzindo um trecho de uma canção e que foi erroneamente atribuída a um escritor argentino. Mais tarde, ele desculpou-se pelas redes sociais.
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