Após revogar o decreto que autorizava estudos sobre participação privada no Sistema Único de Saúde (SUS), o presidente Jair Bolsonaro afirmou na quinta-feira 30 que deverá reeditar “na semana que vem” o texto.
“Tivemos um probleminha, um decreto sobre o SUS, que não tinha nada a ver com privatização. Mas lamentavelmente grande parte da mídia fez um carnaval em cima disso, ‘vai privatizar o SUS, o pobre não vai poder ser atendido pelo SUS’. Revoguei o decreto, fiz uma nota explicando o que era o decreto, dizendo que nos próximos dias poderemos reeditar o decreto, o que deve acontecer na semana que vem”, disse o presidente, durante transmissão ao vivo em redes sociais.
O decreto previa a “elaboração de estudos de alternativas de parcerias com a iniciativa privada para a construção, a modernização e a operação de Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.”
Bolsonaro ainda rebateu críticas da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), dizendo que ela já defendeu algo semelhante.
“É exatamente o que foi proposto agora. Ela propôs lá trás, não teve sucesso, para variar nada dava certo no governo dela, mas exatamente o mesmo decreto, mudança em uma palavra ou outra, apresentamos, e ela critica”, disse.
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