Entrevistas

As prioridades do PT na negociação do apoio a Lira na Câmara, segundo deputado

As bancadas petista e dos demais partidos da Federação – PV e PCdoB – se reunirão na próxima semana para se definir qual será a posição das legendas

O deputado Henrique Fontana. Foto: Reprodução
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O deputado federal Henrique Fontana (PT-RS) afirmou nesta sexta-feira 25 que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), é, até o momento, o nome mais forte na eleição pelo comando da Casa.

De acordo com o parlamentar, as bancadas do PT e dos demais partidos da Federação – PV e PCdoB – se reunirão na próxima semana para se definir qual será a posição das legendas na disputa.

“Há, sim, nessas últimas semanas um crescimento muito forte da candidatura do Lira”, declarou Fontana em entrevista ao Direto da Redação, boletim de notícias do canal de CartaCapital no Youtube. “O Lira se fortaleceu muito”.

Na conversa, o deputado listou quais são as prioridades do PT na negociação do apoio da legenda à recondução de Lira ao comando da Câmara. “A decisão é termos um bloco forte para buscarmos a presidência da Comissão de Constituição e Justiça”, acrescentou o petista. “E, obviamente, nessa negociação, estamos atrás de garantir a governabilidade para o governo Lula”.

As conversas sobre a eleição para a presidência da Câmara ocorre em meio à tentativa do novo governo de aprovar a PEC da Transição no Congresso Nacional.

Como noticiou CartaCapital, parlamentares do PT admitem que os obstáculos da PEC no Congresso vão além das divergências no texto. Embora o discurso oficial atribua a maior dificuldade de se iniciar a tramitação às discordâncias sobre o período em que o Bolsa Família deve ficar fora do teto de gastos, fontes da legenda afirmaram que a falta de consenso para a conclusão do texto envolve também a indefinição sobre a composição do governo e a eleição para os comandos da Câmara e do Senado.

Ao Direto da Redação, Fontana disse que a negociação em torno da PEC pode evoluir nos próximos dias se Lula decidir os nomes dos ministros da Fazenda e da coordenação política ou os líderes do governo no Congresso.

“Quanto antes ele decidir, melhor”, disse o deputado. “O líder de um governo fica empoderado pelo fato de que é uma escolha do presidente”.

Assista a íntegra do programa:

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