Enquanto o pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PSB, Márcio França, diz que tem mais chances de vitória do que o ex-prefeito Fernando Haddad no estado, a cúpula petista não trata a discussão, ao menos no momento, como uma prioridade.
PT e PSB tentam, junto com PCdoB e PV, construir uma federação partidária que ainda não foi consolidada por divergências que envolvem as candidaturas nos estados e também na divisão de cargos na futura união.
Nesta quarta-feira 16, após participar de evento do PSOL em Brasília, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que o debate sobre o nome da federação que disputará o governo paulista não é pauta por enquanto.
“Não estamos com foco de discussão em São Paulo. Já fizemos a discussão de Pernambuco, estamos fazendo com o Rio Grande do Sul e ainda temos o Espírito Santo”, afirmou a deputada em conversa com CartaCapital.
“Temos que sentar lá e construir uma posição conjunta, uma unidade desse campo que me parece que vai garantir uma vitória da candidatura ao governo do estado e à Presidência da República”, acrescentou.
Em Pernambuco, base do PSB, o senador Humberto Costa (PT) retirou a sua candidatura ao governo do estado em favor de um nome a ser indicado pelo governador Paulo Câmara (PSB). O mais cotado é o deputado federal Danilo Cabral (PSB).
No Espírito Santo, o atual governador, Renato Casagrande (PSB), deve ser candidato à reeleição. Já o senador Fabiano Contarato, recém-filiado ao PT, pode disputar o cargo.
Já no Rio Grande do Sul, a disputa se dá entre Edegar Pretto (PT) e Beto Albuquerque (PSB).
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