Política

Após suicídio de empresário, Carlos Bolsonaro critica segurança do pai

Não foi a primeira vez que o vereador, metralhadora nas redes sociais, ataca os militares que realizam a segurança do presidente

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O vereador da cidade do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSL), o filho do presidente mais dado a holofotes nas redes sociais, utilizou sua conta no Twitter para criticar, mais uma vez, a segurança do pai Jair.

Carlos compartilhou, nesta quinta-feira 4, a notícia de que um empresário havia cometido suicídio em um evento onde estavam presentes o governador do Sergipe, Belivaldo Chagas Silva (PSD), e o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

Sadi Paulo Castiel Gitz, do setor de cerâmica, deu um tiro na própria cabeça durante o “Simpósio de Oportunidades – Novo Cenário do do Gás Natural em Sergipe”. Segundo pessoas ligadas ao empresário, ele enfrentava graves dificuldades financeiras.

A crítica atinge, principalmente o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), comandado pelo general Augusto Heleno e um dos homens de maior confiança de Jair Bolsonaro.

Não foi a primeira vez que Carlos Bolsonaro criticou os militares que realizam a segurança do presidente e seus ministros. Quando um militar foi pego com drogas no avião da Força Aérea, que partia para o Japão e fazia escala na Espanha, o filho do presidente se pronunciou nas redes.

Carlos Bolsonaro está em guerra contra os militares do governo de seu pai. Há um tempo, o parlamentar posta em suas redes xingamento aos integrantes das forças armadas que fazem parte do governo. Ele, juntamente com o guru do governo, o filósofo Olavo de Carvalho, acreditam que há uma conspiração contra Bolsonaro para tirá-lo do poder.

Ele chegou a deduzir que as drogas, encontradas no avião da Força Aérea, foi um plano para acabar com a imagem de seu pai. Ele informou também que evita andar com seguranças, pois estes “estão subordinados a algo que ele não acredita.

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