Educação

Após ser investigado pela CGU, pastor lobista do MEC esteve seis vezes no Planalto

Controladoria-Geral da União abriu apuração sobre oferta de propina de Arilton Moura no final de agosto

O então ministro da Educação Milton Ribeiro e o pastor Arilton Moura em 30/11/2021. Foto: Luis Fortes/MEC
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Mesmo após a Controladoria-Geral da União (CGU) ter aberto em agosto do ano passado uma investigação para apurar ofertas de propina pelo pastor lobista Arilton Moura, ele foi recebido seis vezes no Palácio do Planalto.

Os registros de entrada mostram que ele foi a compromissos na Casa Civil entre setembro de 2021 e fevereiro de 2022, período no qual estava na mira da investigação.

Ao todo, Arilton esteve 35 vezes na sede da Presidência desde o início do governo do presidente Jair Bolsonaro. O pastor Gilmar Silva dos Santos, investigado junto com ele, esteve outras 10 vezes no local no mesmo período. Três das visitas de Gilmar ocorreram após o início da investigação da CGU.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), um dia após O GLOBO revelar que o governo federal havia recusado um pedido para apresentar as informações. De acordo com o GSI, os dados foram liberados devido a uma “recente manifestação da Controladoria-Geral da União quanto à necessidade de atender o interesse público”.

Procurada, a defesa de Arilton informou que não irá se manifestar.

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