Política

Após liberação de insumos, Doria aponta ‘parasitismo’ de Bolsonaro: ‘Engenheiro de obra pronta’

‘Todo o processo de negociação com a China foi realizado pelo Instituto Butantan e pelo Governo de São Paulo’, declarou o tucano

João Doria e Jair Bolsonaro. Fotos: Divulgação/Governo de São Paulo e Marcos Corrêa/PR
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O governador de São Paulo, João Doria, usou as redes sociais nesta segunda-feira 25 para rebater o presidente Jair Bolsonaro, horas após o anúncio de que a China decidiu liberar 5,4 mil litros de insumos para a produção da Coronavac no Brasil.

“Não é verdade o que disse o presidente Bolsonaro em suas redes, de que a importação de insumos da China foi uma realização do Governo Federal. Todo o processo de negociação com a China para liberação de insumos para a vacina do Butantan foi realizado pelo Instituto e pelo Governo de São Paulo”.

Ao divulgar o acordo com o governo chinês, Bolsonaro agradeceu aos ministros Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, Eduardo Pazuello, da Saúde, e Tereza Cristina, da Agricultura, pela “sensibilidade”.

Segundo Doria, no entanto, a negociação entre São Paulo e China nunca foi interrompida, “mesmo quando o Governo Federal, através do presidente da República, anunciou publicamente, em mais de uma ocasião, que não iria adquirir a vacina por causa de sua origem chinesa”.

O governador ainda afirmou que “os frequentes ataques à China dificultaram todo o processo” e que sem uma “excelente relação de respeito” com os chineses, a vacinação contra a Covid-19 no Brasil não teria começado.

“Sem parasitismo dos negacionistas e oportunistas. Até aqui só atrapalharam nosso trabalho em prol da ciência e da vida. São engenheiros de obra pronta. Vergonha!”

O governador paulista se reunirá na manhã desta terça-feira 26 com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, e em seguida concederá uma entrevista coletiva.

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