Política
Após deixar Esporte, Ana Moser é indicada ao conselho do Sesc
Substituída do Ministério do Esporte em outubro, Moser agora ganha cargo no Conselho Fiscal do Sesc


Após deixar a liderança do Ministério do Esporte, Ana Moser foi indicada para integrar o Conselho Fiscal do Serviço Social do Comércio (Sesc). Ela vai substituir Carlos Lupi (PDT), ministro da Previdência Social.
Lupi representava o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no colegiado. A portaria com a indicação de Moser foi assinada pelo próprio ministro Carlos Lupi e publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira 31.
O Conselho Fiscal do Sesc acompanha, examina e emite pareceres a respeito da previsão e prestação de contas da administração nacional e das administrações regionais.
O colegiado é formado por:
- 2 representantes do comércio e respectivos suplentes, todos sindicalizados, eleitos pela Confederação Nacional do Comércio (CNC);
- 1 representante do Ministério do Trabalho e Emprego e seu suplente;
- 1 representante do Ministério do Planejamento e seu suplente;
- 1 representante do INSS e seu suplente, nomeados pelo ministro da Previdência;
- 1 representante do Ministério do Desenvolvimento Social e seu suplente; e
- 1 representante dos trabalhadores e seu suplente, indicados pelas centrais sindicais que atenderem aos critérios estabelecidos pelo ministro do Trabalho.
Demissão conturbada
Substituída no Ministério do Esporte pelo deputado André Fufuca (PP-MA), Ana Moser demonstrou seu descontentamento com a sua saída do comando da pasta.
“Tivemos pouco tempo para mudar a realidade do Esporte no Brasil, mas sei que entregamos muito, construímos muito e levamos a política do presidente Lula aos que tivemos contato de Norte a Sul deste país”, disse Moser à época.
Dentro do governo, a saída de Moser também gerou desgaste. A própria primeira-dama, Janja, chegou a afirmar não estar feliz com a demissão dela.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.