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Após 18 meses de interrupção, MST retoma ocupações pela reforma agrária

A meta do movimento é a de fazer pelo menos uma ocupação por estado até o fim de 2021

Solidariedade. No Paraná, os assentados do MST produziram e distribuíram alimentos para famílias em situação de pobreza. (FOTO: Wellington Lennon)
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Após 18 meses de suspensão durante o período de quarentena, o Movimento Sem Terra retomará gradualmente as ocupações por reforma agrária.

As condições da retomada das ocupações vem sendo debatida nas assembleias nacionais com militantes das grandes regiões do Brasil.

Neste mês, estão em curso atos em propriedades de São Paulo (município de Mirante do Paranapanema), Bahia (Ruy Barbosa) e Rio Grande do Norte (região do Seridó).

“A ocupação é uma ferramenta legítima de luta pela terra e cobramos do Estado agilidade na destinação de terras para assentamentos de Reforma Agrária, pois as famílias trabalhadoras Sem Terra são diretamente impactadas neste momento de crise e precisam da terra para ter uma forma de viver e de trabalhar”, afirma em nota Aparecido Gomes Maia, dirigente do MST em São Paulo.

Manifestações estão sendo convocadas para pressionar o Estado para a arrecadação de terras devolutas para a Reforma Agrária e manifesta contrariedade ao Projeto de Lei 410/2021 no Estado de São Paulo, que viabiliza a regularização de terras obtidas de forma ilegal.

No início do mês, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que as ocupações do MST haviam cessado porque, segundo ele, teria sido ‘cortado’ o dinheiro de ONGs que supostamente direcionavam investimentos ao movimento. 

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