Anvisa e Ministério da Saúde divergem sobre atraso na liberação de 600 mil doses da Pfizer em aeroporto

A demora causou apreensão em secretários de Saúde, que aguardavam as vacinas para dar continuidade ao processo de imunização nos estados

Profissional de saúde manuseia vacina da Pfizer. Foto: Thomas Lohnes/AFP

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Lote de 600 mil doses da vacina da Pfizer ficaram parados em depósito do Ministério da Saúde localizado ao lado do aeroporto de Guarulhos de segunda-feira 12 a quinta-feira 15. Mistério e Anvisa dão versões diferentes sobre os motivos. A carga foi liberada na noite de quinta-feira.

Segundo a pasta, o processo foi retardado porque “o sistema da Anvisa estava fora do ar”. Já a Anvisa nega ter tido problemas no sistema e afirma que faltava o cumprimento de pendências por parte do importador.

Em nota, o ministério diz que “assim que desembarcaram em Guarulhos, as doses seguiram para o processo de checagem de temperatura, feito dentro do período esperado. Depois da análise do laboratório, em conjunto com técnicos do ministério, houve tentativa de enviar os documentos na segunda 12, mas o sistema da Anvisa estava fora do ar”. O comunicado ainda informou que o processo foi liberado pela agência reguladora dois dias depois.

A Anvisa, em nota, afirmou que “a fim de agilizar o recebimento de vacinas no Brasil, todos os lotes importados são desembaraçados pela Anvisa no mesmo dia, mesmo que faltem documentos, mediante assinatura de TRG [Termo de Guarda e Responsabilidade], sob responsabilidade do importador. Não há, portanto, lote de vacinas preso no aeroporto de Guarulhos provocado por falha de sistema da Anvisa”.

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