Política

Alesp aprova reforma da Previdência em meio a tumultos

A reforma para os servidores foi aprovada em 2º turno. Confusão do lado de fora levou cheiro de gás de pimenta ao plenário, diz deputada

Alesp aprova reforma da Previdência em meio a tumultos
Alesp aprova reforma da Previdência em meio a tumultos
(Foto: Sérgio Galdino/Alesp)
Apoie Siga-nos no

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou, em segundo turno, a reforma da Previdência dos servidores públicos estaduais. Foram 59 votos favoráveis, e agora os deputados devem votar destaques à proposta.

Se a PEC for aprovada, a própria mesa diretora da Alesp promulga e publica a mudança. A sanção do governador João Doria (PSDB) não é necessária.

A votação foi marcada por confusão e repressão policial a servidores que tentavam acompanhar o processo. A deputada Mônica Seixas, da Bancada Ativista do PSOL, afirmou que o gás lacrimogênio das ruas chegou a ser sentido dentro do plenário da casa.

“O presidente, muito autoritário, se recusa a suspender a sessão, e se a gente sair daqui do plenário, ele vota sem a nossa resistência”, diz a deputada. O presidente da Alesp é o deputado Cauê Macris, do PSDB.

Entidades representantes do magistério como Apeoesp e CPP (Centro do Professorado Paulista) orientaram aos professores que paralisassem suas atividades nesta terça e se dirigissem à Alesp para pressionar pela não aprovação da reforma.

Já a Secretaria da Educação orientou todas as escolas estaduais a permanecerem abertas na próxima terça-feira e declarou que, em caso de eventuais faltas, o superior imediato irá analisar a justificativa apresentada, de acordo com a legislação.

“A Seduc lamenta que os sindicatos se pautem por uma agenda político-partidária completamente desvinculada do compromisso com o aprendizado dos alunos”, afirmou a pasta.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo