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Advogado de Valdemar decide abandonar a defesa de Bolsonaro no STF

A saída está relacionada à decisão do ministro Alexandre de Moraes de proibir o contato entre o ex-presidente e o chefe do PL

Advogado Marcelo Luiz Ávila de Bessa, fala com a imprensa no Centro de Eventos e Convenções Brasil, em Brasília - Valter Campanato/Agência Brasil
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O advogado Marcelo Luiz Ávila de Bessa renunciou à defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro em ao menos 13 investigações que tramitam no Supremo Tribunal Federal. A informação foi inicialmente divulgada pelo Valor e confirmada por CartaCapital.

Bessa também atua na Corte como defensor de Valdemar da Costa Neto e do Partido Liberal. Procurado, ele afirmou que não irá se manifestar sobre o assunto.

O ingresso do advogado nos casos aconteceu em fevereiro de 2023. A troca foi informada ao Supremo nas primeiras horas desta quinta-feira 15 e já consta no sistema da Corte, apurou a reportagem.

Quem assumiu seu lugar foi a advogada Luciana Lauria Lopes, que chegou a trabalhar no governo do ex-capitão. No final do mandato, foi indicada a um cargo na Agência Nacional de Transportes Aquaviários, mas teve o nome barrado pelo presidente Lula (PT). 

Entre os processos em que Luciana vai defender Bolsonaro estão o inquérito das milícias digitais e ações envolvendo a atuação do ex-presidente durante a pandemia de covid-19.

A advogada já atuou em outros casos envolvendos Bolsonaro. Em agosto de 2023, por exemplo, ela entrou com pedido de Bolsonaro no STF para que Lula seja interpelado a explicar uma de suas falas contra o ex-presidente.

A destituição de Bessa está relacionada à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de proibir o contato entre Bolsonaro e Valdemar, inclusive por meio de seus advogados. Ambos são investigados por supostamente integrarem uma organização que planejava dar um golpe de Estado após as eleições de 2022.

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