Abraham Weintraub é demitido da Unifesp e se torna inelegível para cargos efetivos no Executivo

Exoneração do ex-ministro foi determinada pela CGU após faltas injustificadas

O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub. Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

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A Controladoria-Geral da União determinou a demissão do ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, de cargo na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) por faltas injustificadas.

A portaria da exoneração foi publicada no Diário Oficial da União, nesta terça-feira 6.

Além da perda do cargo, a CGU ainda determinou a inelegibilidade do ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL), pelo prazo de 8 anos, para cargos efetivos e em comissão ou ainda em funções de confiança no Poder Público.

Weintraub era alvo de uma investigação interna na universidade por faltas injustificadas.

Segundo o Portal da Transparência, o ex-ministro era professor do ensino superior desde 2014, com obrigação de cumprimento de carga horária de 40 horas semanais.

A apuração, aberta em abril de 2023 a partir de uma denúncia na ouvidoria da instituição, apontou que o ex-ministro se ausentou diversas vezes de suas funções, sem justificativas. Desde 2023, os salários de Weintraub estão suspensos.


A mulher dele, Daniela Weintraub, também foi alvo de apurações internas da Unifesp por faltas injustificadas.

Em uma live no Youtube, em agosto de 2023, o ex-ministro afirmou que ele e a esposa se afastaram da universidade no final de 2018.

Weintraub ainda não comentou a decisão da CGU.

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