O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro confirmou, em depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira, que o presidente Jair Bolsonaro lhe pediu para receber um dos pastores acusados de intermediar a liberação de verbas do Ministério da Educação (MEC) a prefeitos em troca da cobrança de propina, segundo relatos feitos por alguns desses políticos.
Ribeiro negou, porém, que houvesse “tratamento privilegiado” aos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura dentro do ministério.
O depoimento foi prestado à PF nesta quinta-feira, no inquérito aberto por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar suspeitas de corrupção e tráfico de influência na gestão de Milton Ribeiro.
Também nesta quinta, a Comissão de Educação do Senado havia convidado o ex-ministro para comparecer e falar sobre o assunto, mas a PF já o havia intimado para depor no inquérito.
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