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A ilegalidade é insustentável

O garimpo predatório pode ser substituído por uma mineração em prol dos povos indígenas, diz geóloga

Esforço. Suzi Huff Theodoro é uma das pesquisadoras que analisaram dados da Agência Nacional de Mineração desde os anos 1960 para pensar em soluções - Imagem: Bruno Kelly/Amazônia Real e Redes sociais
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Em meio à crise humanitária vivida pelo povo Yanomâmi, um grupo de seis pesquisadoras, algumas delas indígenas, acaba de lançar o livro Mineração em Terras Indígenas – Desenvolvimento para Quem?. Com base em dados da Agência Nacional de Mineração, a publicação revela que muitos dos requerimentos de pesquisa e exploração minerária em tramitação no órgão desde os anos 1960 estão sobrepostos ou no limite das TIs.

Em entrevista a CartaCapital, uma das autoras do livro, Suzi Huff Theodoro, professora da UnB e diretora da Federação Brasileira dos Geólogos (Febrageo), repudia o garimpo predatório, mas diz ser possível regulamentar a mineração nesses territórios, com regras para preservar não só o meio ambiente, mas a cultura e a ancestralidade dos indígenas.

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