Política

A dois meses da eleição, Haddad apresenta programa de governo

Principal proposta do petista é a descentralização de empregos, batizada pelo marqueteiro João Santana de “arco do futuro”

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O candidato à prefeitura de São Paulo Fernando Haddad (PT) apresentou nesta segunda-feira 13 seu plano de governo. A principal proposta é o estimulo à criação de empregos e desenvolvimento no que Haddad chamou de “arco do futuro”, formado pela avenida Cupecê, na divisa com Diadema, as marginais Pinheiros e Tietê e a avenida Jacu-Pêssego, na zona leste.

Segundo Haddad, isso faria as pessoas trabalharem em lugares mais próximos das suas casas. Ele diz que o estímulo ao emprego descentralizado diminuiria os deslocamentos e aumentaria o tempo livre dos paulistanos. “Hoje essas áreas são rotas de passagem, e não destino das pessoas. Por isso que o trânsito é caótico, porque as pessoas estão todas indo para os mesmos lugares”, diz o candidato.

O estimulo à criação de empregos nessas áreas seria feito através de isenção fiscal e obras de infraestrutura. Haddad diz que o ISS poderia ser baixado de 5% a 2% e o IPTU poderia ser zerado nesses locais. Segundo o candidato, isso não causaria perda de arrecadação no município porque mais empresas viriam à cidade.

“São Paulo perde muitas empresas hoje por falta de uma visão de desenvolvimento. Muitas empresas que hoje estão fora de São Paulo vão preferir se instalar na Cupecê e na Jacu-Pessego do que se manterem no entorno da cidade”, diz Haddad.

O projeto foi batizado pelo marqueteiro João Santana, responsável pela campanha de reeleição de Lula e de Dilma à presidência da República, como “arco do futuro”. A ideia inicial de Haddad era chama-lo de “arco do desenvolvimento”. Santana foi o responsável pela criação do nome de projetos do governo federal como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Haddad diz estar quebrando com a lógica de Prestes Maia, prefeito da cidade por dois mandatos, o primeiro na década de 1930 e o segundo na de 1960. Maia foi um grande responsável pela criação de empregos no centro da cidade e a abertura de avenidas sobre rios.

O programa de Haddad também contém propostas apresentadas anteriormente na campanha, como o bilhete único mensal e a controladoria geral do município. O texto na íntegra está disponível no site do candidato.

Lula ausente

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não esteve no evento, que havia sido adiado para que ele pudesse comparecer. Lula está se recuperando do tratamento de um câncer na laringe e trata uma inflamação na garganta.

O candidato à prefeitura de São Paulo Fernando Haddad (PT) apresentou nesta segunda-feira 13 seu plano de governo. A principal proposta é o estimulo à criação de empregos e desenvolvimento no que Haddad chamou de “arco do futuro”, formado pela avenida Cupecê, na divisa com Diadema, as marginais Pinheiros e Tietê e a avenida Jacu-Pêssego, na zona leste.

Segundo Haddad, isso faria as pessoas trabalharem em lugares mais próximos das suas casas. Ele diz que o estímulo ao emprego descentralizado diminuiria os deslocamentos e aumentaria o tempo livre dos paulistanos. “Hoje essas áreas são rotas de passagem, e não destino das pessoas. Por isso que o trânsito é caótico, porque as pessoas estão todas indo para os mesmos lugares”, diz o candidato.

O estimulo à criação de empregos nessas áreas seria feito através de isenção fiscal e obras de infraestrutura. Haddad diz que o ISS poderia ser baixado de 5% a 2% e o IPTU poderia ser zerado nesses locais. Segundo o candidato, isso não causaria perda de arrecadação no município porque mais empresas viriam à cidade.

“São Paulo perde muitas empresas hoje por falta de uma visão de desenvolvimento. Muitas empresas que hoje estão fora de São Paulo vão preferir se instalar na Cupecê e na Jacu-Pessego do que se manterem no entorno da cidade”, diz Haddad.

O projeto foi batizado pelo marqueteiro João Santana, responsável pela campanha de reeleição de Lula e de Dilma à presidência da República, como “arco do futuro”. A ideia inicial de Haddad era chama-lo de “arco do desenvolvimento”. Santana foi o responsável pela criação do nome de projetos do governo federal como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

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