Política

A avaliação de deputados sobre o governo Lula, segundo pesquisa

Levantamento da Quaest mostra que, para deputados, a gestão de Lula está em um rumo melhor do que o governo anterior, de Jair Bolsonaro

Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira e Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Foto: Marina Ramos / Câmara dos Deputados
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Para a maior parte dos deputados da atual Legislatura na Câmara, o presidente Lula (PT) faz uma gestão melhor que a de Jair Bolsonaro (PL). A conclusão consta na nova pesquisa da consultoria Quaest, divulgada nesta quinta-feira 10.

De acordo com o levantamento, 43% dos deputados entrevistados dizem que, na comparação com Bolsonaro, Lula está fazendo um governo melhor. Outros 36% acham que a gestão do petista é pior do que a do ex-capitão. Há, ainda, 12% de deputados que indicam igualdade entre os dois governos.

Ainda no levantamento, é possível ver que 52% dos deputados dizem que o Brasil, sob a gestão de Lula, estaria indo na direção correta. 42% afirmam o contrário. Só 6% dos deputados não souberam responder o questionamento.

Na pesquisa, a Quaest também pediu que deputados avaliassem a atual gestão, sem comparar diretamente com o governo anterior. Neste caso, há um equilíbrio entre as avaliações. 35% dos deputados apontam o trabalho do governo Lula como positivo. Para outros 33% a avaliação é negativa. O item regular soma 30%.

Os resultados, vale registrar, se alteram positivamente para Lula quando se olha apenas políticos que se dizem de esquerda. No centro, Lula tem menos rejeição, mas há uma maior percepção de que o trabalho é regular. Na direita, a maioria esmagadora marca a avaliação negativa.

O recorte regional também mostra maior apoio a Lula na bancada do Nordeste, tendo mais avaliações negativas entre os parlamentares do Sul e do Centro-Oeste/Norte.

A pesquisa da Quaest foi realizada com 185 entrevistas, pessoais e online, com deputados, levando em conta proporção regional, partidária e ideológica da atual Câmara. O período monitorado é de 13 de julho a 6 de agosto e a margem de erro é de 4,8 pontos percentuais.

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