A reforma da Previdência enviada ao Congresso pelo governo Jair Bolsonaro pode perder 22 votos do PSL, partido do presidente. Isso porque o ministro da economia, Paulo Guedes, se recusou a fazer regras mais brandas para policiais civis e federais.
As informações são da colunista da Folha de S. Paulo, Mônica Bergamo. Segundo a jornalista, nesta segunda-feira 2, Guedes se reuniu com o deputado federal Alexandre Frota, coordenador da comissão da reforma da Previdência, e deixou claro que a hora “não é de desidratar e sim de hidratar a proposta.”
Após a afirmação do ministro, 22 parlamentares sinalizaram que podem votar contra o governo. A proposta se encontra parada na Comissão Especial da Câmara. A expectativa do presidente era de aprovar a reforma ainda no primeiro semestre, o que ficou longe de acontecer. Para que seja aprovada, o governo precisa de 25 votos favoráveis entre os 49 deputados integrantes da Comissão.
Caso os 22 deputados do PSL votem contra, a proposta não segue para votação final da Câmara e será uma grande derrota do governo de Jair Bolsonaro. Agora, Guedes terá que negociar com os parlamentares.
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