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Santos do pau oco

A falsa moralidade dos agentes da Lava Jato foi descortinada pelo CNJ, a apontar ilegalidades nos acordos firmados com os investigados

O ex-deputado federal Deltan Dallagnol. Foto: Lula Marques/Agência Brasil
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Na sexta-feira 15, o Conselho Nacional de Justiça divulgou uma síntese do relatório decorrente da correição extraordinária a que foi submetida a 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pela Lava Jato. A fiscalização foi instaurada em maio, após mais de 30 reclamações contra juí­zes que atuaram nos processos relacionados à operação.

Apesar do pouco detalhamento dessa divulgação preliminar, o documento traz um panorama estarrecedor sobre a forma como foram firmados os acordos de colaboração e leniência com os acusados das investigações da Lava Jato e sobre a “gestão caótica”, como mencionado no próprio texto, dos ativos recuperados. Os indícios de que tenha havido conluio para direcionamento desses valores a uma possível fundação – a tal Fundação Lava Jato – e desvios na destinação desses recursos são muitos.

Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.

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