Protagonista improvável

Na largada da campanha, o TSE e seus ministros assumem o protagonismo diante das arruaças de Bolsonaro. O desafio da oposição é trazer o debate para os reais problemas enfrentados pelo povo

Foto: TSE

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A campanha eleitoral começou sem que candidato algum assumisse o protagonismo. Este papel coube ao Tribunal Superior Eleitoral e seus ministros, um que assumiu sua presidência e outro que a deixou. O TSE tornou-se baluarte da defesa da democracia e de seu principal meio constitutivo: as eleições. Alexandre de Moraes e Edson Fachin proferiram altivos pronunciamentos e adotaram medidas duras para salvaguardar o processo eleitoral. O TSE foi também o foco das cartas-manifestos e dos atos de 11 de agosto em defesa da democracia e do ­Estado de Direito.

Mesmo sendo um tribunal eleitoral, o TSE teve de ocupar um espaço político inusitado, assim como a concorrida posse de seu novo presidente. As constantes investidas de Bolsonaro e dos seus seguidores contra a Justiça Eleitoral, os ministros e as urnas eletrônicas e a ameaça de golpe impuseram esse caráter excepcional na atuação da Corte. A ­continuidade do protagonismo político do TSE dependerá da continuidade ou não da ação de Bolsonaro no processo de degradação e de ameaças à democracia.

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