Marcos Coimbra

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Sociólogo, é presidente do Instituto Vox Populi e também colunista do Correio Braziliense.

Opinião

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Primeiro ou segundo?

Para Lula, não faz diferença ganhar em 2 ou 30 de outubro. Para o Brasil, o quanto antes, melhor

Lula e Jair Bolsonaro. Fotos: Ricardo Stuckert e Evaristo Sá/AFP
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A pouco mais de uma semana da eleição, a dúvida que resta é se Lula derrota Bolsonaro no primeiro ou no segundo turno. Fora as “pesquisas” divulgadas pelo bolsonarismo, não há uma sequer que indique um desfecho diferente.

O motivo de continuar tão elevada a probabilidade da vitória de Lula é que nenhuma das apostas do capitão para melhorar suas chances deu certo. Tomou todas as medidas sugeridas por seus “estrategistas” e nada funcionou. Tentaram o que puderam, especialmente de junho em diante: mexeram no preço dos combustíveis (prejudicando as finanças estaduais com pedaladas no ICMS), despejaram bilhões para comprar o apoio do eleitorado popular, diretamente (com “auxílios” descaradamente  populistas) e indiretamente (canalizando dinheiro para obras e serviços de interesse de aliados), exigiram dos bispos amigos a contrapartida das benesses recebidas (retribuídas com uma militância partidária escandalosamente imoral), mantiveram o tom abertamente ameaçador dos pronunciamentos militares (para assustar os eleitores), abusaram da usurpação de recursos e símbolos públicos, dando-lhes uso privado na campanha. Isso tudo, à vista de todos. Sem contar a bandalheira de sempre nos subterrâneos­ da ­internet (onde repetem a prática de disseminar mentiras e caluniar adversários).

Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.

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