Para a posteridade

O documentário Amigo Secreto deve ser visto e guardado por todos como um documento histórico da tirania da Lava Jato

Sergio Moro (Foto: EVARISTO SA / AFP)

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Ao retratar a Lava Jato, o documentário Amigo Secreto, de Maria Augusta Ramos, assume grande importância para a história do País. Digo isso sem ser crítico de cinema e longe da pretensão de avaliar ­técnicas cinematográficas. Refiro-me especificamente ao registro histórico do filme. Mesmo sendo um trabalho autoral, é extremamente relevante ao expor o processo de esvaziamento ­paulatino e constante do sistema de direitos e garantias pelo qual o Brasil tem passado.

Inegavelmente, a resistência aos abusos da Lava Jato, empreendida por advogados e alguns jornalistas, lideranças políticas e também movimentos sociais, estabeleceu um contrapeso ao avanço autoritário e ao ataque constante à Constituição e aos direitos fundamentais. Nesse sentido, o que se vê no documentário é a extrema relevância que adquiriram o IREE, Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa, e o Grupo Prerrogativas.

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