

Opinião
Diversidade na Suprema Corte
Lula deveria escolher uma ministra negra e nordestina para ocupar a vaga de Rosa Weber, prestes a se aposentar
Por
Aldo Fornazieri
| 24.08.2023 17h53

A escolha de ministros do Supremo Tribunal Federal tem suscitado questionamentos acerca da conveniência dos escolhidos. A indicação é uma prerrogativa do presidente da República, que encaminha o nome para aprovação do Senado. De acordo com o artigo 101 da Constituição, a Corte deve ter 11 ministros escolhidos entre cidadãos com mais de 35 e menos de 70 anos. O critério qualificador para a seleção é simples e genérico: precisa considerar alguém que tenha “notável saber jurídico e reputação ilibada”.
A “reputação ilibada” é fácil de verificar pelo histórico do indicado, mas o “notável saber jurídico” carece de definição precisa. Três critérios poderiam ser assumidos como definidores do “notável saber jurídico”: 1. Títulos acadêmicos, como doutorado. 2. Experiência na magistratura com ingresso por concurso público. 3. Obras publicadas sobre direito público e direito constitucional, campos precípuos da atuação do STF.
Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.