Mundo

Veículos de imprensa identificaram 70 mil soldados russos mortos na Ucrânia

Alguns levantamentos apontam que o número pode ser ainda maior, passando dos 100 mil

Veículos de imprensa identificaram 70 mil soldados russos mortos na Ucrânia
Veículos de imprensa identificaram 70 mil soldados russos mortos na Ucrânia
Complexo militar russo destruído por ataque de drones ucranianos - Foto: Handout / Satellite image ©2024 Maxar Technologies / AFP
Apoie Siga-nos no

O site independente russo Mediazona e a BBC informaram, nesta sexta-feira 20, que identificaram 70 mil soldados russos mortos no conflito na Ucrânia, um número incompleto, mas que dá uma ideia das vítimas que o Kremlin mantém em segredo.

Esta contagem, que abrange até 19 de setembro, segundo o serviço russo da BBC, é uma estimativa baseada em dados públicos, como declarações oficiais, obituários ou anúncios de morte publicados nas redes sociais e sepulturas em cemitérios.

“Identificamos os nomes de 70.112 soldados russos mortos na Ucrânia, mas o número real é provavelmente maior”, informou a BBC.

“Algumas famílias não divulgam publicamente detalhes das mortes dos seus familiares, e esta análise não inclui nomes que não puderam ser verificados, ou mortes de milicianos nas regiões de Donetsk e Luhansk, no leste da Ucrânia, que são ocupadas pela Rússia“, indicou a BBC.

No final de agosto, uma avaliação semelhante realizada por estes mesmos veículos de comunicação conseguiu identificar 66 mil soldados russos que morreram desde o início da invasão russa contra a Ucrânia, em fevereiro de 2022.

A Mediazona e outro veículo de comunicação russo independente, Meduza, analisaram documentos notariais sobre as heranças e estimaram, com base no aumento da mortalidade registrado em dois anos e meio de conflito, que o saldo de vítimas é de pelo menos 120 mil mortos.

O Kremlin usa a “lei sobre segredos de Estado” para não relatar oficialmente as perdas militares.

A Ucrânia, que teme desmoralizar a população, publica poucos relatórios sobre as suas vítimas.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo