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Uganda: massacre em escola deixa mais de 40 mortos

Autoridades atribuem o atentado às Forças Democráticas Armadas, milícia jihadista ugandense fiel ao Estado Islâmico

Moradores da cidade de Mpondwe lamentam atentado em uma escola local que deixou 41 mortos - AFP
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Pelo menos 41 pessoas morreram em um ataque terrorista na escola secundária de Lhubiriha, na cidade de Mpondwe, promovido por rebeldes jihadistas ligados ao grupo Estado Islâmico em Uganda, na África. O atentado ocorreu na última sexta-feira (16) na cidade que faz fronteira com a República Democrática de Congo.

Segundo o prefeito Selevest Mapoze, citado pela agência AP, já foram encontrados 41 corpos, incluindo 38 estudantes. O ataque também vitimou dois membros da comunidade local e um guarda.

As autoridades de Uganda atribuem o atentado às Forças Democráticas Armadas (ADF), milícia jihadista ugandense que jurou fidelidade ao Estado Islâmico e que usa a região oriental do Congo como base.

Os terroristas incendiaram um dormitório do colégio e também saquearam um mercado nos arredores. Um porta-voz militar ainda disse que alguns estudantes foram sequestrados.

De acordo com informações da polícia, os jihadistas foram vistos no Parque Nacional de Virunga, no Congo, e estão sendo perseguidos pelas tropas ugandenses.

Essa não é a primeira vez que as ADF atacam uma escola em Uganda. Em 1998, o grupo queimou 80 estudantes vivos em outro colégio perto da fronteira com a República Democrática de Congo e sequestrou mais de 100.

No início de março, os Estados Unidos ofereceram uma recompensa de até US$ 5 milhões por informações que levem à captura do líder do grupo terrorista, Musa Baluku.

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