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Ucrânia em chamas: a situação das cidades ucranianas sitiadas por tropas russas

Pelo quarto dia cidades do país seguem sendo atacadas por ordem do presidente russo Vladimir Putin

AP - Emilio Morenatti
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Desde a madrugada de quinta-feira 24, quando o território da Ucrânia foi invadido por militares russos, cidades do país registram bombardeios e destruição, inclusive em áreas residenciais. 

Os militares russos sustentam que os ataques visam apenas alvos militares, mas inúmeras fotos e vídeos de foguetes e bombas caindo em áreas residenciais foram registrados nos últimos dias. 

O governo de Kiev informou sobre um ataque com mísseis a um jardim de infância na cidade de Akhtyrka, região de Sumy, e a um orfanato na vila de Vorzel, região da capital. No entanto, não há registro de feridos na região. 

O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia ameaçou Moscou com o tribunal militar de Haia por ataques a alvos civis.

Os metros da capital, construídos como abrigos antiaéreos durante o período da Guerra Fria, deixaram de funcionar para receber a população.  

Na noite deste domingo 27, forças russas entraram na segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv, perto da fronteira nordeste com a Rússia. 

O Serviço de Comunicações Especiais do país disse que um gasoduto de gás natural foi explodido na cidade. 

Outras cidades ucranianas como Kherson, ao sul, e Berdyansk, no sudeste também estão sob cerco. 

“Nas últimas 24 horas, as cidades de Kherson e Berdyansk foram completamente bloqueadas pelas forças armadas russas”, disse o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, em comunicado.

Conforme o Ministério da Saúde da Ucrânia, no sábado, 26 de fevereiro, 198 pessoas foram mortas e 1.115 pessoas ficaram feridas como resultado das hostilidades.

 

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