Mundo
‘Swiftie não vota em Milei’: Passagem de Taylor Swift pela Argentina impulsiona campanha no 2º turno
Em 19 de novembro, os argentinos escolherão entre o ultradireitista Javier Milei e peronista Sergio Massa
A passagem da estrela pop Taylor Swift pela Argentina às vésperas do segundo turno da eleição presidencial misturou música e política. Cartazes com a mensagem “Swiftie não vota em Milei” estampam as paredes do Estádio Monumental, em Buenos Aires, onde a artista se apresentará. O primeiro de três shows ocorreu na quinta-feira 9.
Em 19 de novembro, os argentinos escolherão nas urnas entre o ultradireitista Javier Milei e o ministro da Economia e representante do peronismo, Sergio Massa.
Poucos dias antes do show, um grupo de fãs de Swift divulgou um comunicado na rede social X contra Milei.
Segundo a mensagem, Milei “é o representante da direita antidemocrática que quer nos tirar todos os nossos direitos adquiridos”. Posteriormente, a conta foi suspensa, por motivos desconhecidos.
Nos arredores do estádio, havia cartazes de The Eras Tour com a figura de Sergio Massa substituindo a de Taylor Swift e a legenda “Massa, the presidential tour” (“Massa, a turnê presidencial”, em português).
Alguns dos pôsteres que diziam “Swiftie não vota em Milei” tiveram a palavra ‘não’ riscada e outras foram rabiscadas com a mensagem “#MileiÉTrump”.
“Ela é contra Trump e tudo o que Trump representa, que é um ser machista”, disse à agência AFP Miriam Monllau, uma fã de Swift de 31 anos. Ela destacou que “as ideias de Taylor vão contra o que Milei seria”.
A cerca de uma semana do segundo turno, o cenário é de equilíbrio. Nesta sexta-feira 10, uma nova pesquisa do Centro Estratégico Latinoamericano de Geopolítica mostrou um empate técnico entre os candidatos, com uma vantagem numérica para o ministro da Economia,
Massa aparece com 46,7% das intenções de voto, contra 45,3% de Milei. 8% dos entrevistados fazem parte do grupo que o Celag considera “indefinido” (brancos, nulos ou que não sabem).
(Com informações da AFP)
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.