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‘Swiftie não vota em Milei’: Passagem de Taylor Swift pela Argentina impulsiona campanha no 2º turno

Em 19 de novembro, os argentinos escolherão entre o ultradireitista Javier Milei e peronista Sergio Massa

Fãs da cantora Taylor Swift na Argentina, em 9 de novembro de 2023. Foto: Emiliano Lasalvia/AFP
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A passagem da estrela pop Taylor Swift pela Argentina às vésperas do segundo turno da eleição presidencial misturou música e política. Cartazes com a mensagem “Swiftie não vota em Milei” estampam as paredes do Estádio Monumental, em Buenos Aires, onde a artista se apresentará.  O primeiro de três shows ocorreu na quinta-feira 9.

Em 19 de novembro, os argentinos escolherão nas urnas entre o ultradireitista Javier Milei e o ministro da Economia e representante do peronismo, Sergio Massa.

Poucos dias antes do show, um grupo de fãs de Swift divulgou um comunicado na rede social X contra Milei.

Segundo a mensagem, Milei “é o representante da direita antidemocrática que quer nos tirar todos os nossos direitos adquiridos”. Posteriormente, a conta foi suspensa, por motivos desconhecidos.

Nos arredores do estádio, havia cartazes de The Eras Tour com a figura de Sergio Massa substituindo a de Taylor Swift e a legenda “Massa, the presidential tour” (“Massa, a turnê presidencial”, em português).

Alguns dos pôsteres que diziam “Swiftie não vota em Milei” tiveram a palavra ‘não’ riscada e outras foram rabiscadas com a mensagem “#MileiÉTrump”.

“Ela é contra Trump e tudo o que Trump representa, que é um ser machista”, disse à agência AFP Miriam Monllau, uma fã de Swift de 31 anos. Ela destacou que “as ideias de Taylor vão contra o que Milei seria”.

A cerca de uma semana do segundo turno, o cenário é de equilíbrio. Nesta sexta-feira 10, uma nova pesquisa do Centro Estratégico Latinoamericano de Geopolítica mostrou um empate técnico entre os candidatos, com uma vantagem numérica para o ministro da Economia,

Massa aparece com 46,7% das intenções de voto, contra 45,3% de Milei. 8% dos entrevistados fazem parte do grupo que o Celag considera “indefinido” (brancos, nulos ou que não sabem).

(Com informações da AFP)

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