Mundo
Suspeito do assassinato do presidente haitiano é preso em Istambul
Samir Handal viajava com passaportes haitiano e jordaniano e um documento de viagem palestino
Um suspeito em conexão com o assassinato em julho do presidente haitiano Jovenel Moses foi preso em Istambul, informou a agência de notícias turca DHA nesta terça-feira.
Samir Handal, que viajava com passaportes haitiano e jordaniano e um documento de viagem palestino, foi detido na segunda-feira ao chegar dos Estados Unidos no aeroporto de Istambul e foi encarcerado na prisão de Maltepe, a leste da cidade, segundo a agência de notícias.
O ministro das Relações Exteriores do Haiti, Claude Joseph, saudou a prisão de Samir Handal em uma mensagem postada no Twitter.
Le contact soutenu que nous avons eu depuis 2 jours sur ce dossier avec la Turquie est la preuve que la diplomatie peut soutenir la justice, la DCPJ, l’interpol, avec la coopération internationale, pour faire aboutir l’enquête internationale et rendre #justicepourjovenel
— Claude Joseph (@claudejoseph03) November 15, 2021
No final de outubro, um ex-militar colombiano foi preso na Jamaica.
Três meses após o assassinato do presidente, persistem dúvidas sobre os instigadores deste ataque, que mergulhou ainda mais o Haiti na incerteza.
Pelo menos quatro altos membros das forças de segurança haitianas foram detidos e mais de 40 pessoas presas no âmbito da investigação.
AFP
Agência de notícias francesa, uma das maiores do mundo. Fundada em 1835, como Agência Havas.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
