Rússia só usará armas nucleares em caso de ameaça existencial, diz porta-voz do Kremlin

Desde a invasão, na madrugada do dia 24 de fevereiro, há registro de pelo menos 925 civis mortos e milhares de soldados de ambos os lados

Palco. As tropas russas avançam no território ucraniano, enquanto os civis, mais de 2 milhões, fogem em desespero - Imagem: Kostantin Mihalchevsky/Sputnik/AFP e Aris Messinis/AFP

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O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou, nesta terça-feira 22, que a Rússia apenas usará seu arsenal nuclear em caso de uma ameaça existencial. 

“A Rússia usaria armas nucleares no contexto do conflito ucraniano apenas se enfrentasse uma ameaça à sua existência”, afirmou o porta-voz russo.

A declaração foi feita à rede americana CNN após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, acusar Vladimir Putin de planejar o uso de “armas químicas e biológicas” na Ucrânia. 

Embora bombardeios ainda estejam acontecendo em cidades ucranianas, um cessar-fogo pode acontecer em breve. 

Segundo o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, existem soluções suficientes à mesa com as quais Rússia e Ucrânia podem concordar. 

“Há o suficiente na mesa para cessar as hostilidades agora para “se negociar seriamente, disse ele durante uma coletiva de imprensa na terça-feira.


“Mesmo que Mariupol caia, a Ucrânia não pode ser conquistada cidade por cidade, rua por rua, casa por casa”, disse Guterres.

Apesar das negociações, notícias sobre a utilização de mísseis hipersônicos russos podem escalonar o conflito. 

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