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Rússia acusa Reino Unido e EUA por ataque da Ucrânia na Crimeia

Até o momento, Londres e Washington não responderam às acusações de Moscou

Vista do pós-ataque de mísseis que atingiu o quartel-general da frota de Moscou no Mar Negro, na Crimeia. Foto: AFP PHOTO / PLANET LABS PBC
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O bombardeio ucraniano de sexta-feira (22) contra o quartel-general da frota russa no Mar Negro, na Crimeia, foi executado “a pedido dos serviços de inteligência americano e britânico” e coordenado com eles, acusou a diplomacia de Moscou nesta quarta-feira.

“Não há a menor dúvida de que o ataque foi planejado com antecedência, utilizando recursos de inteligência ocidentais, equipamentos de satélites da Otan, aviões de reconhecimento. O ataque aconteceu a pedido dos serviços de inteligência americano e britânico, e em estreita coordenação com eles”, afirmou a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova.

A Crimeia, uma península ucraniana anexada por Moscou em 2014, é um elemento fundamental do dispositivo militar russo mobilizado na ofensiva contra a Ucrânia, tanto para enviar suprimentos às tropas que ocupam o sul do país como para executar ataques.

Em sua contraofensiva, iniciada em junho, Kiev atua para levar os combates a esta península, onde intensificou os ataques com mísseis e drones nas últimas semanas.

Até o momento, Londres e Washington não responderam às acusações de Moscou.

A Ucrânia afirmou que matou mais de 30 militares russos no ataque de sexta-feira, incluindo o comandante da frota russa no Mar Negro, o almirante Viktor Sokolov.

Porém, o Ministério russo da Defesa divulgou um vídeo na terça-feira que mostra o almirante em uma videoconferência e afirmou que a reunião aconteceu no mesmo dia.

Algumas horas depois, a unidade ucraniana de operações especiais afirmaram que estavam “apurando” suas informações e alegaram que é difícil identificar as vítimas.

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