Mundo
Repressão a protestos no Irã deixou pelo menos 82 mortos, afirma ONG
As mortes são frutos de uma onda de protestos gerados após a morte de Mahsa Amini, uma curda iraniana de 22 anos, morta pela polícia da moral por não utilizar o véu
Ao menos 82 pessoas morreram no Irã na repressão das manifestações que começaram há duas semanas, após a morte da jovem Mahsa Amini, detida pela polícia da moral, informou neste domingo a ONG Iran Human Rights (IHR).
A ONG registrou 41 pessoas mortas em confrontos na sexta-feira em Zahedan, sudeste do Irã, em uma região de fronteira com Afeganistão e Paquistão, com base em informações de fontes locais, mas não está claro até que ponto estes incidentes estão relacionados com a morte de Amini.
“A comunidade internacional tem o direito de investigar e de impedir que outros crimes sejam cometidos pela República Islâmica do Irã”, declarou Mahmud Amiry-Moghaddam, diretor da IHR, que tem sede na Noruega.
Amini, uma curda iraniana de 22 anos, morreu depois de ser detida pela polícia da moral, supostamente por não utilizar o véu da maneira como exige o rígido código de vestimenta das mulheres na República Islâmica.
A morte da jovem provocou uma onda de protestos.
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