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Redes sociais removeram ‘milhares de conteúdos ilegais’ durante distúrbios na França

Na lista das postagens excluídas estavam chamados a atos violentos e divulgação de dados pessoais de policiais

Protesto em Nanterre, oeste de Paris, em 28 de junho, após a morte de um garoto de 17 anos por um policial. Foto: Geoffroy Van der Hasselt/AFP
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As redes sociais removeram, “muito rapidamente, milhares de conteúdos ilegais e suspenderam centenas de contas” durante os distúrbios que eclodiram após a morte de um jovem baleado por um policial na França, informou à AFP, nesta quarta-feira 5, a delegação ministerial francesa do setor digital.

Os ministérios do Interior e da Justiça enviaram centenas de pedidos às grandes plataformas para o cancelamento de conteúdo ilegal, como chamados a atos violentos e divulgação de dados pessoais de policiais.

Os ministros convocaram na última sexta-feira os representantes de TikTok, Snapchat, Twitter, Facebook e Instagram e os submeteram “a uma pressão enorme para que retirem o conteúdo ilegal, pedido ao qual eles responderam rapidamente”, destacou a fonte.

O governo francês também pediu às plataformas que exerçam “vigilância máxima sobre funcionalidades que podem ser desviadas para alterar a ordem pública”, disse à revista Challenges o ministro delegado da Transição Digital e das Telecomunicações, Jean-Noël Barrot.

A morte, em 27 de junho, de um jovem baleado por um policial durante uma blitz nos subúrbios de Paris provocou uma onda de violência que resultou em milhares de detidos, dezenas de policiais feridos e centenas de prédios incendiados e carros queimados.

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