Mundo
Putin diz que Rússia ‘não tem pressa’ para terminar campanha militar na Ucrânia
‘Enfatizo que não estamos lutando com todo o nosso Exército’, afirmou nesta sexta 16 o presidente da Rússia


O presidente russo, Vladimir Putin, declarou nesta sexta-feira 16 que a Rússia “não tem pressa” para encerrar sua campanha militar na Ucrânia. Segundo ele, a estratégia não mudou e suas forças ainda estão conquistando territórios.
“Nossas operações ofensivas no Donbass não pararam, avançam pouco a pouco”, disse Putin durante entrevista coletiva em Samarcanda, no Uzbequistão. “Enfatizo que não estamos lutando com todo o nosso Exército. Estamos lutando apenas com a parte que tem contrato [profissional].”
O Kremlin proibiu oficialmente o envio de recrutas para o front e se recusa a realizar uma mobilização geral no país. “O plano [de operações] não precisa de mudanças (…) não temos pressa.”
O presidente afirmou que as operações continuam seu curso, apesar das importantes contraofensivas do Exército ucraniano no nordeste e no sul do país.
“As autoridades de Kiev anunciaram que iniciaram uma contraofensiva […] Vamos ver como termina”, disse Putin.
De acordo com ele, o principal objetivo do Kremlin continua a ser “a libertação de todo o território do Donbass”, a bacia de mineração no leste da Ucrânia formada pela região de Lugansk – nas mãos do Exército russo – e a região de Donetsk, parcialmente ocupada por Moscou.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.