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Putin diz que operação avança ‘como planejado’ e acusa a Ucrânia de utilizar civis como escudos

Mais cedo, Zelensky afirmou que deseja negociar diretamente com o presidente russo, sob o argumento de que essa é ‘a única maneira de parar a guerra’

Foto: Alexey NIKOLSKY / Sputnik / AFP
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta quinta-feira 3 que a operação militar deflagrada contra a Ucrânia avança conforme o planejado e que as missões são executadas “com sucesso”. Disse também que suas tropas lutam contra “neonazistas” para apoiar russos e ucranianos, que formam “um só povo”.

Em declaração ao Conselho de Segurança russo, Putin acusou “nacionalistas” e “mercenários estrangeiros” na Ucrânia de utilizar civis como escudos humanos no conflito.

“Nossos soldados lutam com firmeza e plena compreensão da justiça de sua causa. Mesmo depois de feridos, permanecem em formação e se sacrificam […] para salvar camaradas e civis”, afirmou o líder da Rússia.

Putin ainda disse que as forças ucranianas descumpriram uma promessa de remover equipamentos militares pesados de áreas residenciais. Em vez de cumprir os acordos, alegou, “tanques, artilharia e morteiros estão sendo implantados adicionalmente”.

Pouco antes do pronunciamento de Putin, o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, acusou o Ocidente de intensificar o envio à Ucrânia de soldados contratados de empresas militares privadas.

Também nesta quinta, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que deseja negociar diretamente com Putin, sob o argumento de que essa é “a única maneira de parar a guerra”.

Em entrevista coletiva, Zelensky se disse “aberto” e “disposto a abordar todos os problemas” com o mandatário russo.

Enquanto isso, as negociações entre Rússia e Ucrânia foram retomadas, nesta quinta 3, na fronteira bielorrussa-polonesa.

“Começamos a discutir com os representantes russos. Os pontos-chave da agenda são um cessar-fogo, um armistício e os corredores humanitários para a retirada de civis das cidades e povoados destruídos ou bombardeados de maneira constante”, adiantou o conselheiro da Presidência ucraniana Mikhailo Podoliak.

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