CartaExpressa

Putin atribui rebelião do Wagner a chantagem e diz ter dado ordem para evitar ‘derramamento de sangue’

O presidente russo também enalteceu a atuação do executivo e legislativo do país frente à rebelião fracassada

Putin atribui rebelião do Wagner a chantagem e diz ter dado ordem para evitar ‘derramamento de sangue’
Putin atribui rebelião do Wagner a chantagem e diz ter dado ordem para evitar ‘derramamento de sangue’
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, em seu primeiro pronunciamento à nação após o fim da rebelião do Wagner. Foto: Gavriil GRIGOROV/SPUTNIK/AFP
Apoie Siga-nos no

O presidente russo Vladimir Putin enalteceu, durante um discurso oficial nesta segunda-feira 26, o poder do Estado russo diante ao fim da rebelião Wagner, à qual se referiu como ‘fracassada’.

“A solidariedade cívica mostrou que qualquer tentativa de chantagem para criar agitação interna está fadada ao fracasso”, disse, no início do discurso.

Putin considerou ainda que organizações públicas e religiosas “assumiram uma posição firme e inequívoca em apoio à ordem constitucional”.

O presidente russo disse ainda que deu orientações para que fosse evitado o derramamento de sangue desde o início dos eventos. “Isso levou tempo, inclusive para dar aos que cometeram um erro a chance de mudar de ideia”, disse, supostamente, se referindo a Prigozhin e aos demais integrantes do grupo Wagner.

Após acordo que deu fim à rebelião, no sábado, Prigozhin concordou em deixar a Rússia e ir para Belarus. Ainda em seu discurso, Putin fez uma alusão à possibilidade de os combatentes do grupo Wagner que não quiserem ingressar no exército russo – como são obrigados por lei até 1º de julho – se mudarem para a Bielorússia.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo