Mundo
Objetivo era salvar o Wagner, não derrubar o poder na Rússia, diz Prigozhin após rebelião
Segundo o líder da milícia, a marcha rumo a Moscou evidenciou ‘graves problemas de segurança’ do país
O chefe do Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse nesta segunda-feira 26, em sua primeira mensagem de áudio após o fim de uma rebelião, que seu objetivo não era derrubar o poder russo, mas salvar o grupo paramilitar da ameaça de ser absorvido pelo Exército.
“O objetivo da marcha era não permitir a destruição do grupo Wagner”, afirmou Prigozhin em uma gravação de 11 minutos.
Ainda segundo ele, o avanço do Wagner em direção a Moscou durante o levante do final de semana revela “graves problemas de segurança” na Rússia.
Prigozhin ressaltou, por exemplo, que seus homens viajaram 780 quilômetros sem encontrar grande resistência.
Na mensagem, ele não revela sua localização atual. O Kremlin disse que o miliciano irá a Belarus, mas não especificou a data da viagem.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.