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Problemas técnicos marcam lançamento de Truth Social, rede social de Trump

As contas de Trump foram tiradas do ar em várias redes sociais após o ataque ao Capitólio

Foto: Chris DELMAS / AFP
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A equipe do ex-presidente americano, Donald Trump, iniciou, nesta segunda-feira (21), o lançamento progressivo de “Truth Social”, um ano depois da expulsão do magnata do Facebook, Twitter e YouTube. O lançamento da rede, que a imprensa americana chamou de “clone” do Twitter, teve vários problemas técnicos.

A nova rede social de Donald Trump estava prevista para entrar no ar nesta semana e deve estar “completamente operacional” até o final de março, pelo menos nos Estados Unidos. O dia 21 de fevereiro foi escolhido porque é feriado nos Estados Unidos. Na data, comemora-se o “Dia dos Presidentes”, em homenagem aos diferentes chefes de Estado americanos.

Até o fechamento desta edição, o aplicativo não estava disponível para Android e o site não estava funcionando. Ela já podia ser acessado em versão beta para os partidários do ex-presidente. O app, que deve estar totalmente funcional liderou a lista dos aplicativos mais baixados na loja online da Apple nos Estados Unidos, nesta segunda-feira.

Em entrevista à rede Fox News, o responsável da empresa Trump Media Technology Group (TMTG), Devin Nunes, garantiu que o aplicativo já estaria disponível para Apple, mas, apesar de ser possível baixá-lo, as ferramentas ainda não pareciam estar funcionando corretamente.

No entanto, apenas algumas horas após o lançamento da Truth Social na App Store, vários usuários ainda não conseguiam acessar a nova rede social. Na tela de alguns celulares apareceu a seguinte mensagem: “Devido à alta demanda, colocamos você em uma lista de espera. Nós te amamos e você não é apenas um número para nós”.

Hora da verdade

“Chegou a hora da verdade”, comemorou Donald Trump Junior, filho do ex-presidente, postando em sua conta no Twitter uma captura de tela de uma mensagem de seu pai na nova plataforma: “Preparem-se! Seu presidente favorito vai recebê-los em breve.”

As contas de Trump foram tiradas do ar em várias redes sociais após o ataque ao Capitólio, durante a sessão do Congresso, em 6 de janeiro do ano passado, que confirmaria a vitória do atual chefe de Estado, Joe Biden, em 2020. Trump foi acusado de ter incitado os manifestantes à violência.

O grupo de Trump tem um orçamento de cerca de US$ 1,25 bilhão para investir na plataforma e conseguir seu espaço em um mercado concorrido. Os ultra conservadores americanos já utilizam outras redes como Parler, Gab e Gettr, lançada no início de julho pelo ex-conselheiro de Donald Trump, Jason Miller.

Aos 75 anos, Donald Trump não deixa clara suas intenções de disputar um novo mandato à presidência americana, mas continua sendo muito popular. Antes de ser expulso do Twitter, ele tinha 89 milhões de seguidores.

(Com informações da AFP)

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