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Pré-candidatos republicanos criticam Trump por manuseio de documentos secretos

O ex-presidente é alvo de 37 acusações após levar consigo montanhas de documentos ao deixar a Casa Branca e tentar evitar que os investigadores os recuperassem

Pré-candidatos republicanos criticam Trump por manuseio de documentos secretos
Pré-candidatos republicanos criticam Trump por manuseio de documentos secretos
O ex-vice-presidente dos EUA Mike Pence. Foto: AFP
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Líderes republicanos, como os pré-candidatos à Presidência Mike Pence e Asa Hutchinson, e o ex-secretário de Defesa Mark Esper, criticaram, neste domingo (18), o manuseio de informação sigilosa pelo ex-presidente Donald Trump.

Os comentários surgiram nos principais programas de entrevistas políticas do fim de semana, depois que Trump se declarou não culpado na terça-feira em um tribunal de Miami sobre o suposto manuseio negligente de documentação ultrassecreta.

O ex-presidente é alvo de 37 acusações após levar consigo montanhas de documentos ao deixar a Casa Branca e tentar evitar que os investigadores os recuperassem.

Os comentários deste domingo contrastam fortemente com os de legisladores republicanos que defenderam Trump ou se negaram a criticá-lo.

“Não posso justificar o que alega” Trump, afirmou Pence, vice-presidente durante o governo do magnata, no programa Meet the Press, da NBC, em alusão ao comportamento de seu ex-chefe no assunto dos documentos.

Hutchinson, ex-governador de Arkansas, foi além e classificou as acusações como “graves e desabonadoras”. “Acredito que [Trump] deveria abandonar” a corrida para as eleições de 2024, disse no programa This Week, da emissora ABC.

Trump, que afirma que o Departamento de Justiça está atuando contra ele, é acusado de colocar em perigo a segurança nacional ao manter ilegalmente documentos militares ultrassecretos e informação sobre armas nucleares em sua propriedade de Mar-a-Lago, na Flórida.

O caso é um dos muitos processos legais que o ex-presidente deve enfrentar. “Se as acusações procedem […] poderia ser bastante prejudicial para a nação”, disse Esper ao programa State of the Union, da CNN. “Ninguém está acima da lei”, frisou.

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